Uma das coisas que caracteriza o ser humano maduro é a prática de perceber as implicações financeiras de seus atos. E as implicações financeiras são tremendamente essenciais, dado que para aspessoas em geral, dinheiro é uma das coisas mais essenciais. No universo em que vivemos, é o dinheiro que nos permite ter autonomia de comparecer e vir, de fazer o que quisermos, de ter opções.
Você conhece qualquer problema que se agrave pelo caso de se ter mais dinheiro? Nunca vi uma pessoa narrar “se eu tivesse menos dinheiro, minha vida seria melhor”. Um ricaço americano chamado Robert L. Cox tem uma definição muito intrigante sobre isso. A pessoa financeiramente livre é a que podes obter uma passagem aérea para cada recinto do mundo e permanecer ali, pelo tempo que quiser.
A esmagadora maioria dos seres humanos, aliás, é muito limitada pelas condições financeiras. Há uma imensa quantidade de dinheiro em circulação pelo universo, disponível para todos os que quiserem acessá-lo, até na web. Qualquer pessoa qualificado de gerar uma ideia ou produto atraente podes beliscar esse dinheiro, mas poucos são os que têm maturidade para essa finalidade.
- 14/03/2014 às 5:Quarenta e um PM
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Poucos são, inclusive, os que se preocupam com isto ou têm consciência de que necessitam disso. Na realidade, a carência à maioria das pessoas é alfabetização financeira. Isso mesmo: o bê-a-bá, o essencial sobre o assunto como superar com o dinheiro, acessá-lo, investi-lo e gastá-lo. O sublime seria que tivéssemos alguns princípios da alfabetização financeira desde cedo pela existência, contudo não é o que acontece normalmente.
Quando meninas, dependemos do patrocínio dos nossos pais para entender, nos vestir, sobreviver. Não seríamos capazes de nos tornar adultos sem este “paitrocínio”, porém nem sequer dessa maneira paramos pra pensar em como as coisas surgem em nossa existência. Não sabemos como, contudo a roupa aparece, tal como a comida na mesa, o dinheiro para os livros ou para o cinema. Sabemos que a referência do dinheiro são nossos pais e que, se lhes pedirmos dinheiro, eles nos darão, porém não fazemos a mínima ideia de como aquelas notas foram parar pela carteira deles.
Quando somos criancinhas, é de se esperar que não tenhamos consciência a respeito da origem do dinheiro ou como obtê-lo. Mas, por muito bom que pareça, há pessoas que pouco evoluem por este porte, mesmo depois de se tornarem adultas. Algumas só “caem pela real” depois de se casar: encontram quantas contas têm que pagar e como se organizar por esse porte.
Enquanto viviam com os pais, não tinham que “esquentar” com nada disso, é claro. Tudo o que ganhavam era para gastar com elas mesmas, sem ter de se preocupar com a conta de energia, telefone, condomínio, água, IPTU. Então, no momento em que saem do ninho e montam a própria casa, vem a constatação: a vida é cara!